segunda-feira, 20 de novembro de 2023

 Poesia Trovadoresca atual , pelos alunos do 10º2

Sentada à tua espera

Com muita inquietação

Acabará esta guerra?

Sim ou não?

 

Espero por ti

Mas com o coração na mão

As notícias serão boas

                                         Sim ou não?

 

                                           Meu amor, não consigo sorrir

                                           Será que foi tudo em vão

                                           Lutas por mim?

                                           Sim ou não?

 

                                           O que farei eu sem ti?

                                           Haverá chuva de verão

                                           O meu destino vi

                                           Sim ou não?

 

                                           Hoje as notícias vi

                                           O meu herói partiu

                                           Será que espero por ti

                                           Claro que sim.

 

                                                            Ema Manuel e Beatriz Lungu, nº7 e 4

 

 

O filme já está a começar

E eu a desesperar,

Encontrei me nesta situação

Sozinha e com lágrimas na mão,

Achava que os nossos corações se tinham entrelaçado

Mas não havia reparado que já andavas afastado.

  devia ter vindo?

  não devia ter-me iludido

 

O filme já acabou e ainda nada mudou

Aqui à tua espera eu ainda estou,

Entre as luzes do cinema e os casais apaixonados

Podias estar aqui, os lugares estavam reservados,

Sinceramente não sei porque vim

Para ter um desgosto assim,

Pensei que gostavas de mim

não sabia que ia haver um fim

   devia ter vindo?

   não devia ter-me iludido.

de Petra Lourenço e Luénia Tomé

 

O amor de mia senhor

 

Eu mui apaixonado por mia senhor

Bela e encanta quem a conhecer

E eu que queria tanto ter esse prazer

Canto e sofro para tentar apagar a dor

Oh mia senhor, oh mia senhor

 

Peço a deus para ela ver

que eu sou homem que ela deve ter

e nom em outro, sei eu bem que não

A mais que todas las do mundo val

Oh mia senhor, oh mia senhor

 

Eu quero tanto o seu amor

Que Deus a fez ser

A mulher que tem mui saber

Poder sentir o seu calor

Oh mia senhor, oh mia senhor

 

Ca os que a querem ter

Não a podem escolher                 

Ana Pereira e Carolina Santos 10º2

Esperando o meu amigo 

 Ai como sofro de amor


Meu amigo nunca mais vem


Ai como sinto falta do meu amor

Meu amigo nunca mais vem


A saudade do meu amor é maior,e a saudade do prazer também

Ai como sofro sem ti,ai como sofro sem ti


A dor de não te ter é maior,e a saudade de ti também

Ai como morro sem ti,ai como morro sem ti
                                                  Sandro Espírito Santo e Lara Candé Turma-10°2



Oh, floresta de árvores verdes

Sabedes novidade do meu amigo?

Onde está meu amigo?

Onde anda meu amigo?

 

O verde das florestas

Se vistes o meu amado?

Onde está meu amigo?

Onde anda meu amigo?

 

Os sons dos animais me cercam

Morrerei sem saber do meu amigo?

Onde está meu amigo?

Onde anda meu amigo?

 

Os sons da floresta ficam mais altos

Ficarei sozinha aqui sem meu amigo ?

Onde está meu amigo?

Onde anda meu amigo?

 

Ano :10° turma: 2 Alunos : Luênia Evelim n° 17;Gonçalo Mourão n° 10

 

Ai flores do lindo bosque

e árvores também

confidentes do meu amor

pois pelo lobo me apaixonei

              neste caminho vou continuar

              até à casa da avó chegar

 Ai floresta encantada

vou por este caminho

com cara de apaixonada

e na mão o meu cestinho

              neste caminho vou continuar

              até á casa da avó chegar

 capuchinho tão esperta

também muito valente

andava toda coberta

no seu capucho reluzente

             neste caminho vou continuar

             até á casa da avó chegar 

 Joana Lopes e Tirciana Burica,10º2

 

         Cantiga de amor

Amada minha, desde que              

a vi quis eu fazer um cantar                   

de amor, para relatar que          

mulher neste mundo tenho eu         

visto muitas, no entanto, nenhuma

fez meu coração bater tanto

como mia senhor fez.

 

Ca mia senhor Deus vez não vez igual,

fê-la Deus tão perfeita, que é

capaz de ser confundida com um

anjo, quis eu encontrar defeitos

para a por, mas, apenas um

consegui encontra … não conseguir

a tocar pois longe de mim ela está.

 

Quer’ eu a Deus pedir que a traga

para mim, se não o podeis fazer

ho Deus então dade-mha morte, pois,

a morte preferirei eu, do que longe

de mia senhor star, imploro que

sentireis compaixão pois, enquanto

não a ver apenas dor conhecerei.

 

Ca mia senhor fez Deus tão

fremosa, que nenhuma outra neste

mundo pisou igual, tentei eu fugir

dessa paixão tão ardente, mas

quando me dei conta, já estava eu

a trovar o quanto a amo e o quanto

por ela sofro eu.

Sona Mané, Anthony Castro , Laura Cuthbert e Epifânia Fortunato


 

Ai chuva, chuva que vai do céu

Diz me onde meu amigo se meteu

Oh Deus, para onde foi ele?

 

Ai chuva, chuva que cai no chão

Sabeis onde está o meu amigo de coração

Oh Deus, para onde foi ele?

 

Ai chuva, chuva que não para

Será que ele me aguarda?

 Oh Deus, para onde foi ele?

 

Madalena Paiva e Mariana Moreira -10°2

 

Cantiga de amigo

 

Ai eu, coitada, como vivo abandonada

Quem me vem acudir? Quem?

Deste parque onde estou sentada

Falando pra nada, nem pra ninguém

E choro,

Por ele que não vem

 

Ai eu, que choro sozinha

Porque ainda finjo estar bem?

Ai eu, pobre coitadinha!

Que sem ele não quero mais ninguém

E choro,

Por ele que não vem

Sara Costa Nº24; Hafsá Fofana Nº11 – 10º-2

  Poesia Trovadoresca atual , pelos alunos do 10º1


Oh velidas e deslumbrantes estrelas
Vistes meu amigo?
Não sei onde poderá estar
Oh estrelas, oh estrelas cintilantes
Será que o meu amigo tem uma amante?

Neste campo florido à luz das estrelas
Espero por meu amigo
Desejo que verra cedo!
Oh estrelas, oh estrelas cintilantes
                                              Será que o meu amigo tem 

                                                                                               uma amante?

Já cedo se faz a aurora
E eu ainda atendendo meu amigo
Acho que não virá
Oh estrelas, oh estrelas cintilantes
Será que o meu amigo tem uma amante?

                                                     Beatriz Cruz e Anita Hama 10º1

 Ai, onde anda o meu amigo?

O meu amado, por onde andas jovem?

Digam-me, águas que caem e escorrem

Ó  águas gélidas, mereço este castigo?

 

Ai, o meu amado onde anda?

O meu amigo, aquele que me delirou

Digam-me, alguma vez me amou?

Ó águas gélidas, mereço este castigo?

 

- O seu amado, minha querida

  Já tem outra preferida

- Mas eu prevaleço consigo

Ó águas gélidas, mereço este castigo?

 

- O seu amigo, menina formosa

 Já tem outra, foste teimosa

- Mas eu persisto consigo.

Ó águas gélidas, mereço este castigo?

 

Edu Cardia (ex-10º1, atual 10º5)

 

 

 Céu Estrelado

E lá vamos nós à festa,

Mas que rica vestimenta, nada modesta!

Vamos impressionar os nossos amigos,

Com o nosso bailado bem bonito.

Lua a brilhar no céu estrelado

Nós a bailar até o sol voltar!

 

E lá vamos nós dançar como estrelas,

Fazer com que eles vejam lindas belezas.

Com a luz do luar refletido no rosto,

Parecemos anjos vindos de outro mundo.

Lua a brilhar no céu estrelado

Nós a bailar até o sol voltar!

 

Alexandra Costa Nº1 e  Maria Leonor Ramalho Nº17

 

Ai que coita tenho eu
saudades de minha “senhor”
que tem gram valor
que nunca envelheceu
tenho cenários imaginários
quando observo seus lábios
e vejo que amanheceu

Mostrou-me o céu
“senhor” da divindade
inspiradora e claridade
ai de eu viver sem amor teu
que amanhecer a vida do campo
e gracioso é o teu canto
que sempre me acolheu

Não sei se esta dor vai embora
pois com todo este sofrimento
com tudo á minha volta me descontento
esta coita demora
parece que permanecerei sozinho
como um pobre rapazinho
pois minha “senhor” me deixou agora

Que sofrimento sinto eu
culpa de minha “senhor”
por quem sinto tanto amor
e este se estremeceu
a sua voz é uma melodia
que eu queria que fosse só minha
mas minha “senhor” a escondeu

 

Nicoli Silva  e  Diana Landá

 

Cantigas de Amigo

Ai eu coitada, vivo em gram sofrimento

Por meu amigo, que me traiu

Chorando pelo meu amigo!

Chorando pelo meu amigo!

 

A espera do meu amigo na floresta

A noite chegou, juntamente com o vento

Chorando pelo meu amigo!

Chorando pelo meu amigo!

 

Ai eu coitada, desesperada pelo meu amigo

Nom ei eu sozinha, pois a escuridão aproximou

Chorando pelo meu amigo!

Chorando pelo meu amigo!

 

Perguntei às plantas pelo meu amigo

Disseram elas que estava com outra

Chorando pelo meu amigo!

Chorando pelo meu amigo!

 

Sozinha e triste voltei para casa

Sem nenhuma explicação do meu amigo

Chorando pelo meu amigo!

Chorando pelo meu amigo!

Carmém da Veiga, Nº7 Ivandra Semedo, Nº14 - 10º1

 

Cantiga de Amigo

 

Ó árvores de fruto doce neste lugar

Não é aqui que eu quero estar

Com o meu amigo eu quero ficar

 

Neste jardim a caminhar

Estou sozinha a chorar

Com o meu amigo quero eu ficar

 

Para o lago estou a olhar

Como é que isto vai terminar?

Com o meu amigo eu quero ficar

 

Para casa irei voltar

Espero com ele e encontrar

Com o meu amigo quero ficar

 

Lara Câmara e Bruna Vieira -10º1

terça-feira, 12 de março de 2019

À MODA DO EÇA 2019

  
Acompanha a leitura com a Sonata nº8 em Dó menor-"Patética" de Beethoven


       Vinha descendo aquela colina e ao longe ainda não a via. Ficava mais e mais ansioso, corado, penso, e incógnito ao que esperar. Olho de novo e ali estava ela, linda elegante e maravilhosa. Pus-lhe os meus honestos e expectantes olhos em cima e até agora não tenho olhos para mais nada ou ninguém. Trazia um vestido escuro e belo, lindo de morrer. E morri, morri de amores, uns amores deliciosos e flamejantes. Foi como se visse um anjo, uma figura superior que me trouxe subitamente naquele segundo em que a vi mais do que alguma vez tivera e alguma vez pudesse imaginar. Parecia uma princesa, parece sempre e com aqueles olhos castanhos, penetrantes e doces que me derretem sempre, não pude resistir.
         Diogo Guerreiro, 11º1

   A pessoa tem cabelos curtos, cheirosos e castanhos como chocolate de leite. Exibe uma pele muito clarinha e uns olhos doces como mel. Tem presença assídua na escola e é bastante criativa. Conta histórias suas bastante engraçadas e recheadas de detalhes interessantes. É aventureira e uma autêntica Wikipédia andante. É misteriosa, comunicativa, otimista, pouco tolerante e muito sincera. Vai sendo exigente com as pessoazinhas e, por vezes, é um pouco mais fria (talvez devido ao facto de os aquecedores da escola não funcionarem).  Os caramelos deliciosos  que não se colam nos dentes são o seu doce favorito. O motivo pelo qual escolhemos esta pessoa é para podermos deliciar-nos também, quem sabe, com os seus caramelos.

               Bruna Pita e Ana Filipa Colaço, 11º 1
             
      O Laranjinho é um rapaz frio, bisbilhoteiro e extremamente desinteressante. Um sábio em fazer piadas sem graça, vive criticando o meu cabelo e aborrecendo-me, mas eu, como uma pessoa passiva e maravilhosa, não dou atenção a tal provocação, porque vivo a minha sem reparar nele. Mas o diabo insiste em rastejar na minha direção all the time como uma baratinha tonta sem vida.
    A pessoa dele é tão fria e negra que ninguém aguenta olhar . Estranhamente, o rapazito não repara, pois acha que é uma estrela cadente, mas não passa de um stressado carente. Uma alma desprovida de qualquer tipo de beleza, chata e insuportável. Coitado!!!
     Cadidjato Sawane, 11º1


   O Marcelozinho rapidamente se desloca para onde os social media estão, ora está em Lisboa, ora está em Pedrogão.
    De professor a Presidente da República, alegre, sorridente e modesto, é deste homenzinho sábio que todos falam? Comendo o seu pastel de nata e enaltecendo o povo português, vai tirando selfies infatigavelmente.
   Questiona-se como é que tem perninhas para tudo isto. Apressado, não conseguiu responder.

              Rita Bacelar, 11º2

     Lionel Messi é um génio anãozinho, mas letal dentro do campo. Um jogador simples que não perdoa; tem uma tal mágica habilidade com os pés que literalmente parece de outro planeta. Vencedor de cinco bolinhas de oiro, rivalizando diretamente com Cristiano Ronaldo, podemos perceber que este futebolista não é normal.
    A equipa do Real Madrid, uma das melhores do mundo, não o conseguiu parar: um jogador veloz, ágil e invisível contra onze.
     Desde pequeno que só sonha com a bola; com onze anos foi para o Barça e, desde então, tem amor à camisola. E este é Messi, inteligentíssimo, influenciador e viçoso dentro do campo, para muitos o melhor do universo.
         Rui Sousa e Sinhani Mendonça, 11º2

 Do seu alto ego, parlando com o seu beicinho, ajustando o seu capachinho, o loirinho governa assim com o seu toque amargo uma das maiores potências mundiais. Do alto da sua Trump Tower, magica na sua pequena mente o domínio do mundo. Inúmeras ameaças de bombardeamentos atómicos depois, o birrento impiedoso, impulsivo agora, amicíssimo do seu rastejante rival, aperta, por fim, as mãos ao que parece uma paz disfarçada.
   Joana Simão/Mafalda Francisco/Sandra Sarmento-11º2



   Héricles, um rapazinho energético, falador e despreocupado, que, com um sorriso de orelha a orelha, anda pela escola a espalhar a sua felicidade sem limites, mesmo sabendo que vai ter negativa no teste de matemática.Coitado do rapazito! 
   No passado, este mesmo rapaz era um ser odiado e maltratado e pela mesma escola andava com os seus olhos magoados.
              Mickael Araújo e Héricles Monteiro, 11º2


   O Vasquinho é um homem humilde, honesto e altruísta,que faz sabiamente escolhas erradas.
   Ele é alto, esbelto e muito forte, o que o ajuda a safar-se das suas sábias escolhas.
   O facto de parecer um espantalho reserva-lhe um infortúnio no amor, mas, apesar de tudo, é um homem que domina o inglês e usa a sua habilidade na arte do engate.
                 Luís Valente, 11º3


   A aula começa. O sol penetra na janela, preenchendo a sala com uma luz pura, suave e quente. A mesma deixa os seus cabelinhos loiros, curtos e desarrumados, cintilantes como a água que escorre pelas petalas de uma rosa depois de uma noite chuvosa. Pele branquinha, sedosa e delicada, deixando os seus olhinhos negros e pequenos transparecerem. Lábios rosados, deleitantes e meigos.

                  Ana Martins e Filipa Martins, 11º5



  Luisinho foi precisamente colocado neste nosso mundo com os seus grandes e rápidos pés, com umas altas e peludinhas pernas, os longos braços finos , o seu rosto risonho e comprido, os seus românticos caracóis castanhos e os seus profundos olhos de terra molhada e doce.

                     Vasco Caçador , 11º3


   Marianinha,quando não está comendo, está dormindo ou bebendo.
   Tão prestativa, inteligente e graciosa, tão singela como uma rosa com espinhos...
                    Camila Santos e Rebeca Ataíde, 11º5


  Aquele rapazito de pele alva e pálida, tão branco como a neve que tem umas sobrancelhas farfalhudas e negras, tal como o seu cabelo, tem também buço que lhe dá um certo glamour. O Vasco é pequenino, magrito e franzino, mas isso não o impede de ser um galã, pois a sua personalidade é interessantíssima. E, como toda a gente sabe, a beleza está no interior. O Vasquinho é verdadeiramente, indiscutivelmente, um ser especial.
                    Gonçalo Santos, 11º3

  Trata-se de um rapaz que vai andando com uma malinha da qual depende a sua vida. O seu cabelo é da cor dos seus sapatos, a sua sobrancelha apresenta dois cortes que parecem feitos por um felino das máquinas de cortar cabelo.
   A sua forma de pensar é tão luminosa como o sol que contempla a mãe Terra. Este rapaz é valente como um soldado, lutando por sua pátria, forte como a cadeira que suporta o seu corpo, duro como uma pedra. Todas estas características tem este aluno da professora Filomena.
   Arlindo António Júnior e Bruno Alexandre Mota (PLNM),11º3

 Adolf Hitler, nascido na Áustria, um grande ditador baixinho, impiedosozinho e grosseirinho com um bigode fora de moda, não se rendia perante nada. Rendeu-se à morte e bateu as botas estouradinho.
    Dulcineia Lima e João Martins, 11º2

 



quinta-feira, 12 de abril de 2018


Desenhos de Elizeth Pedro e de Marta Palminha (11º5) para ilustrar a apresentação oral sobre a moda no século XIX.






terça-feira, 7 de novembro de 2017

DIREITOS HUMANOS

Um trabalho dos alunos Ana Filipa Eleutério , Henrique Ribeiro e Rafael Costa do 12º1 ( ProfªElisa Moreira) sobre os Direitos Humanos.

segunda-feira, 17 de outubro de 2016

Vamos lá com o Pessoa...



(...)

Tudo o que sonho ou passo,
O que me falha ou finda,
É como que um terraço
Sobre outra coisa ainda.
Essa coisa é que é linda.(...)







   Na sequência da abordagem do poema de Fernando Pessoa, "Dizem que finjo ou minto", desafiei os alunos a subirem ao seu terraço e a descreverem o que viam. O resultado foi este, no 12º4.
                                                                  ProfªFilomena Ponte Silva


Eu vi uma mancha branca no meu terraço, não havia nada a rodeá-lo, a limitar-lhe o espaço em que se inseria; poderia ser uma página onde eu pudesse escrever os meus desejos ou as minhas aspirações, sem ter medo de não os realizar ou não conseguir “subir” pela escada certa ou até onde quisesse chegar.

Duarte Lopes


No meu terraço
No meu terraço vejo claridade, liberdade e espaço,
Vejo plantas exóticas, animais e amigos,
Vejo o que quero ver e quem quero ver,
No meu terraço vejo paz

Eduardo Mateus


Depois de um longo dia, decido ir espairecer para o terraço, tem sido o melhor sítio para estar nos últimos tempos. Subi as escadas e após abrir a porta deparei-me com imensa luz noturna, vinda dos outros prédios. Está uma noite linda, quer dizer nesta cidade tem estado sempre.
O terraço não é muito grande, tem apenas um banco e imensas flores à volta, minimalista, mas o suficiente para descansar e ficar apenas eu e o meu livro.

Catarina Morais

Após subir as escadas e abrir a porta, caminhei ao longo do terraço, que se encontrava totalmente vazio. Perante mim, avistei uma belíssima paisagem de toda a cidade, as pessoas a apressarem-se ao longo da calçada e o trânsito que se fazia sentir na estrada. Senti, além de tudo, uma paz interior, inexplicável.

Patrícia Mota


Deste terraço:

Deste terraço vi a imensidão da noite , a beleza do luar.
Deste terraço vi as estrelas, a luz de quem amo e de quem me faz sorrir. Vi o desconhecido, um eterno caminho que me leva à esperança e me faz acreditar.
Deste terraço vi o céu , o céu a brilhar. Vi a noite, a paz mais profunda que poderia sentir.
Mas acima de tudo...vi a felicidade, a felicidade que anseio atingir.

Adelaide Nunes

quarta-feira, 9 de março de 2016

Continuando a escrever como o Eça...

       
           Mariana Gomes era uma rapariga de 17 anos, de estatura média, cabelos loiros e curtos. Vivia com os pais e os seus três irmãos, em Lisboa. A sua vida era bastante ativa, visto que tinha bastantes atividades extracurriculares. Era uma rapariga amigável, divertida, simpática, engraçada e ambiciosa. Sonhava ser arquiteta , por isso fazia de tudo para conseguir ter um ótimo percurso escolar e entrar na faculdade. Passado algum tempo, acabou os seus estudos no secundário e passou então ao ensino superior, onde notou uma grande diferença e isso fez com que se empenhasse ainda mais nos estudos e que não se destraísse um único segundo na altura de estudar e de se empenhar nos seus objetivos.
        A certa altura da faculdade, na época de exames, começou a estudar intensivamente para que depois durante a prova não houvesse qualquer hipótese de falhar. Ao receber a nota do primeiro exame, notou que aquele árduo estudo lhe tinha sido quase em vão, ou seja, a nota que tinha obtido não era a desejada e por isso nos exames seguintes estudou ainda mais e com novos métodos para que não voltasse a falhar. Após acontecer algumas vezes esta situação, Mariana, começou a duvidar das suas capacidades e de que realmente merecia estar naquela faculdade. Basicamente, começou a entrar um pouco em pânico, pois via os exames a passar e as notas a não serem as desejadas, o que iria significar que no futuro estas notas iriam prejudicá- la na procura de emprego. Mariana ficou bastante concentrada naquelas situações de fracasso e isso fez com que perdesse a motivação, com que desistisse, duvidasse de si própria, questionasse as capacidades e com que levasse inteiros dias em stress. Um dos defeitos que tinha era não falar com ninguém acerca dos seus problemas, ela pensava que ao fazê – lo iria estar a maçar as outras. E não percebia que fazendo esse desabafo poderia ser que as coisas melhorassem para o seu lado. Certo dia, a mãe de Mariana encontrou – a no quarto a chorar compulsivamente e sem qualquer razão aparente. Ficou preocupada. Chegou junto dela e começou a fazer perguntas sobre o motivo daquilo estar a acontecer e o porquê de ela ter baixado as notas na faculdade… Estaria com algum problema? Tivera acontecido algo que a deixasse desmotivada? Essas eram perguntas constantes na cabeça da mãe de Mariana. A certa altura, Mariana acabou por dizer à mãe que sentia que o seu esforço era em vão e que todas as horas perdidas em frente de uma secretária, a ler, a sublinhar, a fazer exercícios não chegavam para atingir as notas que ela queria. Isso fazia com que se sentisse triste, em baixo e sem motivação para continuar. A mãe dela acabou por lhe dizer que nem tudo pode correr sempre bem e que, quando nos encontramos nessas situações, o que devemos fazer é levantarmo – nos e continuar a trabalhar, porque se desistimos, que é muito mais fácil, acabamos por depois não conseguir remediar a asneira que fizemos. Aquilo que toda a gente deve ter e que Mariana não tinha era confiança e autoestima, ela acabava sempre por se achar inferior porque os outros conseguiam e ela não. Não devemos sentir – nos assim, cada um de nós tem as suas capacidades e é nisso que temos de nos focar.


Com a criação desta personagem o que pretendi criticar foi o facto das pessoas não acreditarem nelas ou seja, todos nós uma vez na vida temos vontade de desistir e como é o mais fácil acabamos sempre por cair nessa asneira. Nunca devemos deixar de acreditar em nós próprios, porque se nós não acreditamos, mais ninguém vai acreditar. E por isso que uma das coisas mais importantes que podemos fazer é lutar pelos nossos sonhos e mostrar aos outros que sempre duvidaram do que éramos capazes, que realmente conseguimos cumprir os nossos objetivos, mas ainda mais importante é mostrarmos a nós próprios que conseguimos e que desistir não é solução!
Ana Maciel, nº1 11º1